Quando há a união de duas empresas, raramente essa união é perfeita, geralmente acontecem contrastes e são notadas diferenças nos interesses e nas capacidades de cada empresa envolvida no processo de parceria. Ao planejar uma parceria com outras empresas, essas devem formar um plano muito claro das capacidades que possui para que quando seja efetuado essa parceria, ela tenha consciência do seus papel e da sua capacidade dentro dessa parceria. Esse planejamento é vital para que nenhuma empresa que se torne sua parceira se torne sua possível concorrente em um fim de negocio.
O caminho para a maior independência.
A independência de uma empresa é basicamente a capacidade dessa de controlar o seu próprio destino. Essa idéia se torna mais forte a medida que ela se torna mais competitiva no mercado e se posicione financeiramente mais forte.
Uma empresa raramente forma uma parceria quando sente que o mercado pode ser completamente preenchido por ela, a cooperação só se torna viável quando duas partes tem plena consciência que uma depende da outra e que os ganhos serão mútuos.
Critérios para a independência.
Em uma parceria a necessidade de competências em separado é vital para que cada empresa possa conquistar seus próprios clientes e gere valor, inclusive, para o seu parceiro. Ou seja, a capacidade para criar um único valor para os clientes é necessária à independência do outro.
Mantendo as forças básicas.
A independência é um conjunto de forças básicas que por sua vez é constituída de competências difíceis de se copiar e que proporcionem valor único a empresa. Ao fazer uma aliança pode se conseguir adquirir forças básicas pela interatividade que há entre as aliadas.
As forças básicas de uma empresa são determinadas pela natureza de seu ramo e sua forma de competir. Quando a empresa decide identificar as suas forças básicas, está não pode ser feita de maneira negligente, pois essa considerar a idéia de possuir um tipo de qualidade no mercado sem possuir de fato essa qualidade pode ser comprometedor e levar a empresa a tomar decisões equivocadas. Ao manter uma aliança estratégica com outra empresa, a exposição das suas forças básicas é inevitável, seja por know-how ou troca de recursos, o que pode ser feito na parceria é durante essa troca de atividades com a outra empresa adquirir aos conhecimentos dela também para que essa não se torne uma futura concorrente de peso no mercado.
Proteja os valores chave dos produtos.
Para uma empresa preservar sua independência, é vital que essa consiga evitar relacionamentos que comprometam seus valores, sua imagem ou seu desempenho. Por esse motivo que empresas que licitam produtos para terceirização são tão exigentes. A necessidade de manter a marca e manter todo o valor que o publico enxerga nessa marca está agregada a esses valores.
Ao montar uma aliança a vital que se analise se ela poderá criar precedentes inaceitáveis para o nome da empresa.
Assegure as forças essenciais de acesso.
As alianças de uma empresa com outra não deve comprometer as conexões com fornecedores e distribuidores, essas relações são importantes para se antecipar ao mercado e para possibilidade de novos desenvolvimentos. Como no caso de outras forças, a natureza de um negócio determina se o acesso ao mercado é uma capacidade básica.
Firme-se nas forças operacionais vitais.
A crença de que não se pode fazer uma parceria e se manter independente no mercado é errado, a empresa quando mantém uma parceria não pode perder seu conjunto de forças que a mantém competindo no mercado e produzindo valor único para seus clientes.
Ao deixar de participar das atividades de adição de valor do produto, os colaboradores da fábricas perdem espaço, conforme a empresa vai adquirindo menos know-how na troca com a sua parceira e vai ficando para trás, o que aumenta a dificuldade de se recuperar posteriormente.
A idéia de continuar aderindo valor aos seus produtos é necessária, pois quando não há mais essa possibilidade o produtor que está aderindo valor ao produto ‘toma conta’ e consegue barganhar com outras empresas. Uma forma segura de manter as alianças é usando-as para preencher vazios a curto prazo. Para seguir esse caminho, limitar aquilo que é encomendado para terceiros é uma opção e manter parte da area operacional e da parte de agregação de valor dos produtos também é uma opção, assim o risco a longo prazo de se manter trabalhando com essa empresa é menor, pois ela nunca terá o produto 100% com todos os valores possíveis agregados.
Proteja as tecnologia criticas.
Quando a interação entre duas empresas, sempre haverá a troca de informações, inclusive para que se possa julgar o potencial da possível parceira. Entretanto certos conhecimentos são demasiados vitais para serem expostos, a razão desses cuidados é que algumas vezes as patentes de produtos não conseguem garantir segurança sobre os produtos, pois com uma patente o produto deve ser analisado inclusive as suas peças chaves e algumas vezes a empresa prefere deter para sim própria esses conhecimento.
Mesmo quando muitos aspectos de uma tecnologia estão encobertos por uma patente executável a revelação de informações não patenteados pode ajudas os outros a inventar um caminho para contornar a patente. Portanto revelar ou não uma tecnologia depende de um modo geral as sua importância para a empresa.
Preservando conhecimentos básicos.
A tecnologia é uma força básica que provê vantagem competitiva e crítica sobre os concorrentes. Esses conhecimentos podem ser usados para alianças, desde que não sejam revelados, isso pode ser feito somente revelando os resultados da aplicação desta tecnologia. Quando as empresas desenvolvem um produto novo, essas definem uma área de contato entre as partes não comuns, mantendo para si mesmas as tecnologias básicas.
Dividindo tecnologia não vital.
Ao revelar qualquer tecnologia, pode-se ajudar o oponente a alcança-lo ou supera-lo. Quando se resolvi compartilhar uma tecnologia, raramente se divide uma tecnologia avançada considerada importante para a empresa. Outras tecnologias são divididas dependendo dos riscos e da recompensas esperadas. Essa idéia de quais tecnologias compartilhar com a parceira deve vir da empresa, algumas coisas do know-how terão de ser partilhadas, mas o que a empresa deve fazer é a decisão correta de o que pode ser compartilhado e o que não deve.
As tecnologias que as empresas compartilham nunca são por elas consideradas como básicas e sim importantes mas apenas como ‘superfula’, porém basta que empresa saiba identificar quais são básicas e quais não são.
Evitando revelações indesejáveis
Ao estabelecer uma parceria, a empresas devem Ter a consciência de que há informações que podem ser trocadas e que há informações que são mas sigilosas. Uma forma de proteger essas informações sigilosas é designar pessoas diferentes para projetos separados, outra atitude a se tomar é concessão de informação, priorizando informação para só parte das pessoas relacionadas com a empresa e com a destruição de relatórios que foram usados e estão arquivados.
Essas atitudes não prejudicam no relacionamento com o parceiro, a cooperação pode ser próxima e construtiva, sem dar aos outros motivos para que achar que tem livre acesso sobre a toda a sua empresa.
Preserve as opções de crescimento
Ao projetar uma aliança, considere como essa poderá limitar a sua expansão no mercado ou suas ações futuras. Esse raciocínio deve focar a proteção e o reforço de outras competências básicas para assegurar que continuem a Ter seus valores. Outra parte vem de manter desimpedido os caminhos críticos ajudando um parceiro mas sem ele coloca-lo no seu caminho.
Concorde em limitar a entrada no mercado
Uma tática muito útil, quando a lei permitir, é concordar em limitar a entrada de uma parceiro no mesmo mercado que o seu, isso ajuda a diminuir possíveis atritos na parceria. Caso não consiga esse tipo de acordo, não assuma que a simples boa vontade do parceiro vai barra-lo de ser um possível concorrente seu se ele ver ali um bom negócio. Uma empresa racional considera em primeiro lugar os seus interesses, caso aparecer uma oportunidade ela romperá a aliança, caso valha o sacrifício.
Procure oportunidades para aumentar a sua força.
O fato de uma empresa não constituir uma ameaça hoje não significa que ela não possa vir a se tornar um problema no futuro. Uma empresa que consiga ganhar mais forcas que sua parceira através de desenvolvimento interno, economias de escala, apreendendo mas depressa ou cooperando de forma mais ampla pode acabar conquistando uma supremacia.
Mantenha uma organização.
Uma organização forte é crucial para a independência da qualquer empresa, e os vínculos próximos entre empresas, fomentados pelas alianças estratégicas, criam oportunidades, para afetar suas competências, do que qualquer outra atividade externa. Duas forças relacionadas são aqui particularmente importantes: a cultura e a capacidade de apreender.
Preservando cultura corporativa.
A cultura de uma empresa não pode ser modificada sem ser modifica as suas forças básicas e vice-versa. Para verificar se uma mudança planejada irá afetar sua cultura, pergunte quantos ajustes serão necessários nas praticas internas da empresa. A mudança cultural se impõe quando as forças básicas da empresa são modificadas, isso leva a mudanças fundamentas nos processos , padrões de investimentos e sistemas gerenciais.
Quando parceiros apreendem com velocidade diferente.
Na era da tecnologia, o conhecimento é de extrema importância, não apenas o tecnológico, mas o conhecimento de analisar o mercado e o que acontece no contingente da empresa. Assim quando ocorrem mudanças violentas no contexto da empresa, essa pode então se adaptar melhor ao ambiente e produzir mais conhecimento tornado sua independência mais duradoura.
Protegendo seus interesses.
Barrar a liberdade do parceiro é apenas uma das formas de se conseguir proteger seus próprios interesses. Porém não é saudável para a relação entre os parceiros, existe outra forma de proteger seus interesses e é apreendendo a fazer o que o seu parceiro faz de forma mais rápida e eficiente, isso é, adquirir o know-how mais rápido que o seu parceiro. Assim você se torna mais independente dele e se torna ainda líder da parceria.
Sustente as forças financeiras.
Uma empresa independente necessita mais do que apenas forças básicas consolidadas. Ela necessita também de força financeira. Fluxo de caixa estrutura de capital, necessários para manter e renovar suas forças competitivas no mercado. O fluxo de caixa de uma empresa pode mudar se o desempenho financeiro de seu parceiro for drasticamente diferente do seu. Por esse motivo o aumento na utilização de alianças deve ser
acompanhado pela melhor compreensão do seu impacto sobre as forças financeiras da empresa.
Planeje para os relacionamentos incertos.
Para que haja uma proteção da sua autonomia frente a um aliança, criasse um linha de defesa para que a aliança não prejudique a empresa. Essa linha é formada primeiramente por um estudo do possível parceiro, para ver se esse possui um histórico de honrar seus contratos, e posteriormente uma analise do futuro do seu parceiro, se esse tem perspectiva de crescimento e produtividade. Essas compreenções tem origem em discussões que e estudos que devem ser feitos antes da formalização de uma parceria para que assim seja protegido os interesses da empresa.
Esses testes são muito importantes mas não são suficientes para tirar uma conclusão completa sobre o parceiro, a única forma de Ter certeza absoluta é trabalhando com esse parceiro, as linhas de defesa servem apenas para alertar. Assim as alianças devem sempre começar pequenas, e quanto mais avançar nesse projeto maior risco e mais oportunidades individuais para a empresa serão perdidas.
Para que a aliança continue saudável, os objetivos e necessidades devem estar alinhados entre as duas empresas, essa devem pensar sempre em alcançar objetivos parecidos. Caso uma das empresas enfraqueça, ou evolua uma ou ambas serão prejudicadas, um bom meio de se precaver para o caso desta possibilidade é sempre se manter observando o empresa aliada.
Os prós e contras da exclusividade.
As podem ou envolver ou não acordos de exclusividade. Uma leva claramente a confiança do parceiro e a outra depende da oportunidades ganhas e perdidas. Os ganhos de direitos exclusivos sobre os produtos, tecnologias ou outros recursos críticos de um parceiro pode dar, a uma empresa a oportunidade de usá-los para ganhar vantagem competitiva.
Geralmente as empresas necessitam de exclusividade para proteger seus investimentos associados a recursos únicos. Quando no futuro, houver necessidade de novos investimentos a exclusividade poderá ser prolongada. Existe, porém desvantagens nessas restrições, do ponto de vista do fornecedor dos recursos a exclusividade pode limitar as receitas e impedi-lo de obter volume e a experiência de mercado necessária para a sustentação de um desenvolvimento permanente. Isso pode prejudicar ambas as empresas envolvidas na parceria.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário